Um leitor chamou a atenção da coluna para os índices: nos últimos dois anos, a proporção de crimes com morte em Joinville foi maior do que as taxas divulgadas pelas secretarias de segurança de Rio de Janeiro e São Paulo. Enquanto Joinville chegou a 22 homicídios para cada 100 mil habitantes em 2015, Rio de Janeiro ficou em 18 e São Paulo em pouco mais que 9 a cada 100 mil habitantes – e os números totais do ano passado, ainda não divulgados oficialmente, não são muito diferentes.
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A cidade teve 126 homicídios naquele ano, quando a população estimada pelo IBGE era de 569.645 pessoas. No Rio de Janeiro, foram registrados 1.202 mortes violentas para uma população de 6.320.446 habitantes e, em São Paulo, 3.414 assassinatos ocorreram de janeiro a novembro daquele ano, considerando que a capital paulista tem 12.038.175 moradores.
O índice internacional de segurança pública da Organização das Nações Unidas (ONU) considera que, quando a taxa é acima de 20 assassinatos a cada 100 mil habitantes, a situação é grave.
Janeiro menos violento
Em entrevista ao Diário Catarinense na semana passada, o secretário de segurança pública Cesar Grubba salientou que Joinville já tinha um homicídio a mais do que o mesmo período do ano passado. Agora, o número virou: até 29 de janeiro de 2016, a cidade havia registrado 13 homicídios, enquanto, em 2017, foram 9 até a tarde de domingo, 29 de janeiro.
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Concurso do porto
O Porto de São Francisco do Sul anunciou que está tomando as providências administrativas para contratação dos guardas portuários que foram aprovados no concurso público realizado em 2014. Na época, o processo seletivo gerou polêmica porque os testes físicos, realizados no campus da Univille, em Joinville, foram divididos: as mulheres executaram os exercícios no dia marcado, apesar da chuva torrencial; enquanto os homens tiveram a prova adiada para o dia seguinte.
Impasse
Foram registradas mais de 20 denúncias no Ministério Público de concorrentes que sentiram-se prejudicados: as mulheres, por passarem pela etapa física sob chuva; os homens, porque aqueles que não moravam na região não conseguiram voltar em outra data. Enquanto isso, o porto opera com guarda terceirizada. Mas o arrastar da ação fez com que os classificados começassem a cobrar uma decisão. A Administração do Porto encaminhou o pedido de nomeação dos aprovados ao Governo de Santa Catarina, com estimativa de que o processo legal seja concluído em até 90 dias.
Centrinho
O Serviço de Saúde Auditiva do Centrinho Prefeito Luiz Gomes de Joinville acabou com a fila de espera para acessar o serviço. Em junho de 2015, a demanda reprimida era de 1469 usuários acima de 15 anos e o tempo de espera chegava a 626 dias para acessar o Centrinho. Uma ação emergencial realizada pela equipe atendeu 1021 pacientes entre novembro do ano passado e janeiro de 2017. Agora foi instalado um novo processo de acolhimento, com 240 vagas ofertadas por mês.
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* O colunista Jefferson Saavedra está de férias e volta a escrever neste espaço no dia 9 de fevereiro. Sugestões de notas e reportagens no período de ausência do colunista podem ser enviadas para a jornalista Claudia Morriesen pelo e-mail claudia.morriesen@an.com.br ou pelo telefone (47) 3419-2100.
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