A segunda-feira foi de transtorno para os joinvilenses que precisaram de atendimento médico na rede pública do município. A falta de um clínico-geral no pronto-socorro do Hospital Regional e um movimento acima do normal na emergência do Hospital Materno-infantil, superlotaram os prontos-atendimentos Norte e Leste durante a manhã e início da tarde desta segunda.

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Um dos prejudicados foi Rafael Pereira de Souza, 28 anos. Ele sofreu uma torsão no tornozelo que havia fraturado no início do ano e esperou por cerca de três horas por atendimento. Irritado com a demora, o paciente desistiu da consulta no PA Leste, no bairro Aventureiro, e decidiu procurar auxílio na rede privada.

Conforme a direção do Hospital Regional, um clínico-geral está de férias e outro se demitiu no início da semana passada. Como não foi encontrado outro médico para cobrir a escala dele, o turno da tarde desta segunda ficou descoberto. Os casos de urgência e emergência foram priorizados e os demais, que não eram possíveis atender, eram encaminhados ao PA Leste.

A direção da unidade aposta no encerramento de um processo seletivo para 12 clínicos-gerais como solução para o problema. Os médicos aprovados tem 30 dias para apresentar os exames admissionais.

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