Desde a tarde de quinta-feira, pacientes deitados em macas no corredor do pronto-socorro do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e outros sentados em poltronas à espera de atendimento se tornaram cenas comuns na unidade.

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Uma das três pessoas que aguardavam um leito no Regional na tarde desta segunda-feira era Osni José da Silva, 73 anos, que deu entrada na unidade na sexta-feira por causa de problemas no intestino. A esposa dele, Otília da Silva, 68 anos, conta que na sexta-feira ele ficou sentado em uma das poltronas da sala de medicação, já que não sentia muita dor e não precisava ficar deitado.

– A gente têm que esperar porque tem gente pior. Então, tem que rezar -, disse dona Otília.

A superlotação, segundo a enfermeira coordenadora do pronto-socorro, Katia Kanematsu, se deve ao aumento na demanda de transferências de pacientes dos Prontos-Atendimentos 24 horas (PA’s) e de cidades vizinhas. Com os leitos do hospital lotados, o excedente acaba ficando no pronto-socorro aguardando vaga.

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Todas as 36 vagas do pronto socorro estão ocupadas e há ainda um excedente de 26 pacientes, mas todos estão sendo atendidos. Há 32 pacientes internados no pronto socorro, entre eles seis na emergência e outros 30 em observação _ à espera de exames laboratoriais e de avaliação de especialistas.

– O problema é a superlotação, mas não houve interferência na porta -, garante Katia, referindo-se à prestação de atendimento.

Ela explica que, se novos pacientes derem entrada em estado grave, com uma parada cardiorrespiratória, por exemplo, ele será estabilizado na sala de sutura, que está preparada para situações como essa.

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