A recém-criada 40ª Promotoria de Justiça da Capital investiga ao menos quatro casos de apologia ao nazismo em Santa Catarina. O mais recente resultou na prisão em flagrante de oito homens durante um encontro de uma célula neonazista interestadual.
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Criada há 1 mês, a promotoria foi anunciada em 10 de outubro como uma medida do Ministério Público catarinense (MPSC) para frear os casos de intolerância registrados nos últimos meses. Agora, todos os episódios criminais ou de natureza cível relacionados aos temas passam pelo setor.
Com a 40º Promotoria está também o caso da manifestação de um professor da rede pública que elogiou Hitler em um aplicativo de mensagens. Uma suposta célula neonazista com integrantes em Florianópolis, São José, Joinville, Maravilha e São Miguel do Oeste também é acompanhado pelo órgão.
A promotoria também investiga a suspeita de uma saudação nazista por bolsonaristas durante um ato em São Miguel do Oeste, no Oeste. O caso aconteceu em 2 de novembro e, segundo Ministério Público, mais de 10 pessoas já foram ouvidas. O prazo para a conclusão da apuração é de 90 dias.
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Do lado da Polícia Civil, a delegacia de Repressão ao Racismo e Delitos de Intolerância (DRRDI) é quem apura os crimes. O órgão foi criado há cinco meses e já prendeu, além dos oito homens na segunda-feira, integrantes de uma outra célula nazista no Estado. Outros casos em andamento seguem em sigilo para não atrapalhar as investigações.
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