O promotor americano Timothy McGinty acusou o “maníaco de Cleveland”, nesta quinta-feira, já indiciado pelo rapto de três mulheres, de forçá-las a abortar e alertou que poderá buscar uma condenação de pena de morte.
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– Minha intenção é buscar acusações para cada um dos atos de violência sexual, estupro, por cada dia de sequestro, por cada agressão criminosa, por todas as tentativas de homicídio e para cada homicídio qualificado que ele cometeu forçando abortos, tudo que o agressor fez contra as reféns durante essa longa década de provação – declarou o promotor do condado de Cuyahoga, Timothy McGinty.
– Meu gabinete também se empenhará em um processo formal, no qual consideramos buscar acusações elegíveis para a pena de morte – acrescentou.
– A realidade é que nós ainda temos criminosos brutais entre nós que não têm respeito pelo Estado de Direito e pela vida humana. A legislação de Ohio pede a pena de morte para os criminosos mais depravados, que cometam homicídios qualificados em um sequestro – frisou.
Nesta quinta, o motorista de ônibus desempregado Ariel Castro, de 52 anos, foi preso sob fiança de US$ 8 milhões, depois de ser acusado pelo sequestro e estupro de três jovens de Cleveland, e pelo cárcere privado da filha de uma das vítimas.
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Depois que os investigadores conseguirem interrogar as vítimas mais detalhadamente e examinar a cena do crime, McGinty acredita que acusações ainda mais sérias possam ser apresentadas.
Ele chamou a casa de “câmara de tortura e cárcere privado no coração da cidade” e declarou que “a terrível brutalidade e a tortura pelas quais as vítimas passaram por uma década estão além da compreensão”.
– É meu dever perseguir uma justiça que seja rápida, implacável e justa – frisou McGinty.