Apesar da evolução no indicador, o promotor Ricardo Paladino considera baixa a resolução dos homicídios ocorridos em Joinville. “Fica aquém de metade dos casos”, diz o membro do Ministério Público, lotado em promotoria com atuação na área criminal. Há um ano, Paladino se manifestou com críticas à atuação do governo do Estado na segurança pública e teve encontro com o secretário César Grubba. Hoje, o promotor até vê avanços, com ressalvas.
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“Com a Delegacia de Homicídios, melhorou a qualidade das investigações, principalmente pelo esforço dos delegados, dos policiais, que não receberam reforços”, alega Paladino, embora insista no que considera ainda baixo índice de esclarecimento de autoria dos crimes – para a Polícia Civil, a identificação de autores de assassinatos realmente estava baixa no ano passado, mas em 2016 mais que dobrou em relação ao ano passado e se aproxima de 60%, com tendência de alta.
Paladino, um dos autores de ação do MP de cobrança de mais efetivo em 2014, insiste em maior mobilização de Joinville pela reposição dos quadros das polícias Civil e Militar,. “Os policiais fazem tudo o que podem em Joinville, mas não adianta: Joinville precisa de mais efetivo. Há bairros maiores que várias cidades que não tem uma viatura”, reclama. Ainda não se sabe qual o reforço do efetivo de Joinville.
“O Udo?”
Seria com expressão de curiosidade (uma careta?) a reação do governador Colombo ao ser informado por Nelson Serpa na manhã de sexta sobre o interesse de Udo Döhler em ter um encontro. Foi no intervalo da coletiva de imprensa sobre o pagamento dos salários do funcionalismo.
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Mediador
Quem articula a reaproximação entre Colombo e Udo é o deputado Valdir Cobalchini, o ex-secretário de Infraestrutura que caiu nas graças do prefeito Udo. Na sexta, antes da coletiva, Udo afirmava que não tinha mais se encontrado com Colombo em Florianópolis porque tinha demandas a tratar em Joinville.
Outro tempo
A oportunidade para o reencontro será no dia 25, em Joinville, quando o governador estará em Joinville para entrevista coletiva sobre as ações do Estado no Norte. Antes da campanha eleitoral, quem buscava o governador no aeroporto e servia de guia pela cidade era Udo.
A ponte que está saindo
Esta é a obra da ponte entre os bairros Aventureiro e Jardim Iririú, iniciada há poucas semanas pela Prefeitura de Joinville e de pouca divulgação. construção vai custar R$ 2,4 milhões e faz parte do Eixo Ecológico Leste.
Repeteco
Como estão saindo notas em jornais, o que seria estratégia típica do PSD; o PSDB alega que não sabe de nada e os cotados para os cargos não negam, Marco Tebaldi acredita que alguma coisa está acontecendo na aproximação do partido com Colombo. Pode ser. Quando ele deixou a Secretaria de Educação, em 2012, também ninguém sabia de nada, apesar das notas na imprensa.
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Blackmail
Na condição de testemunhas, foram ouvidos na sexta servidores da Secretaria da Meio Ambiente de Joinville. Um dos fiscais da pasta foi preso na terça acusado de buscar vantagens indevidas na fiscalização. O MP também praticamente concluiu os depoimentos de pessoas que passaram por fiscalização do profissional detido.
Depoimentos
O preso em São Paulo será o primeiro dos investigados detidos pela operação Blackmail a ser ouvido pelo MP em Joinville. Será na segunda-feira. Durante a semana, será a vez dos demais detidos. Mais comerciantes que se sentiram lesados querem ser ouvidos.
Lanchonete do Mirante
Está aberta a licitação da Prefeitura de Joinville para quem quiser explorar a lanchonete do Mirante do morro do Boa Vista. Não será permitida a venda de bebidas alcoólicas.
Reservas
No recurso para manter o processo de demarcação das quatro reservas indígenas na região Norte de Joinville, a Funai citou ameaças aos índios de uma das aldeias. Teria havido disparos para assustar. O Tribunal Regional Federal, por outros motivos, suspendeu sentença de primeira instância e a demarcação será retomada. A associação dos donos vai recorrer.
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Especial
O conceito de cela especial é apenas no sentido de separação dos demais presos, não tem nenhuma outra diferença ou vantagem relação aos outros detentos.
Se o procedimento interno é de corte de cabelos e uso do uniforme, mesmo o preso em cela especial, como é o caso de João Carlos Gonçalves, é submetido. O vereador tem direito à cela especial por ser uma autoridade.
A nova reforma
Ainda no primeiro semestre de 2017, vai para a Câmara a nova reforma do governo Udo. No primeiro mandato, teve o corte de comissionados, a criação das subprefeituras e a transformação da Fundema em secretaria, com anexação de setores de outras pastas. A meta alegada será economia de custos e nem serão adiantados detalhes. Mas o prefeito continua convencido de que o modelo de fundações está ultrapassado, que dificulta a captação de recursos.
Sobre fundações
Portanto, as mudanças devem começar pelas fundações. Um indício interessante será já nas próximas nomeações das fundações: se nada mudar ou algo ficar vago, é porque será mexida. E há indicações de que somente a Fundação Cultural deve sobreviver entre as instituições, até com chances de virar secretaria.
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Proibição
Em decisão divulgada na sexta pelo MP, a Justiça proibiu a primeira-dama de Araquari, Maria Neuza Woitexem, de entrar na Prefeitura. O motivo é a alegação de descumprimento de decisão de julho de 2015 que considerou irregular a criação do gabinete da primeira-dama. A ação é do MP. Cabe recurso.
“Cumprida”
Também foi determinado o bloqueio de bens do prefeito João Pedro Woitexem e de Maria Neuza para assegurar o pagamento de multa pelo descumprimento. No final da tarde, João Pedro desconhecia a decisão, mas assegurou que a liminar não foi descumprida porque o gabinete foi extinto. Maria Neuza só participa de conselhos municipais.
Temor menor
Na avaliação de Udo, a economia no primeiro semestre de 2017 terá desempenho abaixo do registrado no primeiro semestre de 2016. Mas, diferentemente do temor manifestado no final de 2015, não há agora risco de atrasos de salários, ainda que em fevereiro seja paga a última e maior parcela do reajuste salarial concedido em 2016.
Sem decisão
Foi apresentada na sexta nova ação em Joinville contra o vereador eleito Natanael Jordão (PSDB), desta vez de impugnação de sua prestação de contas. A outra ação foi protocolada em outubro.
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