Um promotor nova-iorquino recomendou nesta sexta-feira (7) a uma corte distrital que Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente Donald Trump, cumpra uma pena de prisão que seja “substantiva”, rejeitando o pedido da defesa de uma punição abreviada por sua cooperação com as autoridades.
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“Cohen, um advogado e homem de negócios, cometeu quatro crimes federais em um período de vários anos. Atuou motivado por cobiça e reiteradamente usou seu poder e influência para fins ilícitos”, concluiu o promotor Robert Khuzami em um documento judicial.
O promotor pediu que Cohen cumpra uma pena de prisão que seja “substantiva” e recomendou uma sentença de 51 a 63 meses.
No entanto, outro documento judicial antecipa problemas para o presidente americano, já que afirmou que Cohen repassou informação útil ao procurador especial Robert Mueller, que investiga o suposto conluio entre a campanha presidencial de Donald Trump e a Rússia.
Em agosto, Cohen se declarou culpado de fraude fiscal e bancária e aceitou cargos por violação da lei de financiamento de campanhas.
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Com a expectativa de obter uma pena abreviada, aceitou colaborar com a investigação do procurador especial.
Na semana passada, os advogados de Cohen pediram que seu cliente não fique mais tempo preso, destacando sua cooperação.
Na segunda-feira, o presidente americano pediu que seu ex-advogado pessoas cumpra uma longa pena de prisão, depois que Cohen admitiu ter mentido ao Congresso.
* AFP