As cidades que fazem parte da Associação de Municípios da Foz do Rio Itajaí-Açu (Amfri) dispõem oficialmente de R$ 1,1 milhão para ser aplicado em um projeto que estudará soluções para o lixo gerado na região. O convênio foi assinado nesta terça-feira em cerimônia realizada em Balneário Camboriú e presidida pela Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR).

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O projeto já está licitado e será realizado por uma empresa de Florianópolis. De acordo com o secretário-executivo da Amfri, Célio Bernardino, serão cerca de sete meses para ser traçado o plano de trabalho que irá definir qual a melhor estratégia para a região.

– Ainda não se sabe qual será o projeto apresentado. Podem sugerir a utilização de uma novo aterro, ampliação dos existentes – diz.

Atualmente, segundo ele, a região gera cerca de 350 toneladas de lixo por dia. O projeto deve prever a reutilização de todo o resíduo que pode ser reciclado e minimização dos impactos ambientais.

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Balneário Camboriú avalia retorno à Amfri

Sem fazer parte da Amfri desde o ano passado, quando a prefeitura decidiu sair do consórcio, Balneário Camboriú não poderá dispor do projeto, ao menos por enquanto. Como o plano só contemplará os municípios da associação, a cidade ficaria automaticamente de fora e teria de encontrar meios municipais para gerir o lixo.

No entanto o prefeito em exercício, Cláudio Dalvesco, informou nesta terça que a cidade pode voltar a integrar a Amfri muito em breve. Ele acredita que seja uma questão de tempo até Balneário voltar para a associação e se inclinado a interceder junto ao prefeito para que isso ocorra.

Assim, além de fazer parte do projeto de aterro sanitário, Balneário Poderia voltar a dispor dos consórcios de saúde, por exemplo. Por meio deles a associação consegue angariar fundos para auxiliar hospitais como o Ruth Cardoso, que atende a região.

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