A iniciativa de alguns estudantes do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), proporcionará mais diversão e aprendizado aos alunos da Escola de Ensino Básico Jurema Cavalazzi, no bairro José Mendes, que fica no Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis.

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O projeto Virando o Jogo planeja reformar toda a quadra da escola que, atualmente, é de cimento batido, sem marcações e sem cobertura, dificultando o acesso das crianças em dias de chuva ou quando está muito quente.

O pedido partiu da Rede Comunitária que, já sabendo da iniciativa dos estudantes, propôs a escola como alvo do projeto, já que há cerca de 15 anos a revitalização é necessária. Para alcançar o objetivo, os voluntários buscam parcerias com empresas, organizações e pessoas interessadas em apoiar a causa, além de promover eventos para captação de recursos que, pelo orçamento, sairá em torno de R$ 100 mil.

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A quadra descoberta dificulta as atividades, com aulas sendo realizadas muitas vezes debaixo de sol ou de chuva. Se viabilizada, a cobertura do espaço também vai possibilitar que seja utilizado para desenvolvimento de diferentes projetos sociais, e em maior frequência, com mais conforto e segurança do que ocorre atualmente — acredita o acadêmico Kleiton José Vieira, gerente de marketing do projeto.

Escola agradece o apoio

A escola Jurema Cavalazzi atende atualmente cerca de 300 crianças da região, inclusive das comunidades do Morro da Queimada e do Mocotó, áreas de maior vulnerabilidade social.

— Hoje a gente tem dificuldade de ensinar um esporte pela falta de marcação da quadra. Sem contar que é perigoso as crianças brincarem aqui, porque elas podem cair e se machucar feio — disse o professor de Educação Física, Rodrigo de Oliveira.

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As crianças também estão entusiasmadas com o projeto. Ana Paula Oliveira, 11, e Richard Alves Pereira, 11, da 6º série, estão empolgados com a possibilidade de ganharem uma nova quadra.

— Achamos bem legal que eles reformem a quadra, porque essa está caindo aos pedaços — disse a menina.

Já a assistente de educação em exercício, Cátia Antunes Pereira, explicou que apesar de serem diretamente beneficiados pela iniciativa dos estudantes, eles não querem tirar a responsabilidade do Estado de olhar pela escola. Ela enxerga isto como uma possibilidade de chamar atenção dos responsáveis para tentar solucionar os outros problemas que a escola possui.

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