Na semana passada, um grupo de 25 pessoas desembarcou em Guaramirim para dez dias contínuos de atividades sociais. Os rondonistas, como são chamados os participantes das missões do Projeto Rondon, são responsáveis por palestras e oficinas junto à população. Mais do que isso, participam de uma intensa troca de informações e saberes com moradores e com os membros desse intercâmbio, que é realizado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

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Esta é a décima missão do Projeto Rondon realizada pela Udesc. Seis cidades catarinenses recebem os 240 rondonistas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Brasília. Em sua maioria, são acadêmicos que utilizam o período de férias para essa imersão. Professores e técnicos univesitários também integram o projeto. Coordenador convidado do projeto, Antonio Carlos dos Anjos Filho explica que um dos objetivos é apresentar a universidade para a população. O principal, porém, são as trocas e o crescimento propiciado.

Durante dez dias, os rondonistas instalam-se em uma cidade e ajudam no que for possível. O cronograma de atividades é criado pelos gestores do projeto em parceria com as prefeituras, que indicam as prioridades de cada local. Em Guaramirim, palestras de diversos temas são ofertadas a crianças, profissionais da rede de ensino e moradores: sexualidade, humanização no atendimento de secretarias municipais, bullying, boas práticas de manipulação de alimentos. Oficinas também convidam as crianças a interagir: criação de brinquedos com materiais recicláveis, atividades lúdicas e recreativas e artes cênicas. A opções são longas e já estão conquistando os moradores.

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– Vemos que somos capazes de mudar algo com nosso trabalho – sorri a acadêmica paranaense Everlin Nassing, 21.

Em sua terceira missão pelo projeto, ela garante que a experiência é transformadora. São dez dias longe de casa, saindo da zona de conforto.

– A gente aprende mais do que ensina – sorri outra acadêmica, Juçara Keske, 23.

Elas mostram que outro bjetivo do projeto também é realizado.

– Queremos que esses jovens saiam da faculdade cientes de seu compromisso social, mais competentes e mais humanos – resume Antonio.

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