O Projeto QueroManinha, uma oficina de danças gratuita que abrange diversas gerações coreográficas, está sendo realizado em Lages, aos domingos, na sede do CTG Barbicacho Colorado. Conforme o professor Mateus Arruda, instrutor de dança e responsável pelo projeto, o objetivo é resgatar tradições que ultrapassam gerações.
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— Esta proposta não só resgata movimentos ancestrais, que embalavam os salões europeus no século passado, mas também enriquece esses ritmos com as nuances regionais — afirma o professor.
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Mateus explica que as aulas são destinadas a dançarinos com 15 anos de idade ou mais, que já possuem algum tipo de experiência com dança.
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— O objetivo principal é promover o aperfeiçoamento e a formação contínua dos participantes, mergulhando nas raízes do regionalismo. Simultaneamente, buscamos despertar um olhar renovado na comunidade em relação à riqueza da arte e cultura local — ressalta ele.
Ao todo serão ensinadas quinze danças, entre elas estão a Tirana Grande, Chote Quatro Passos, Marrequinha na Lagoa, Varsoviana e Sapateio.
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Mateus, que é bacharel em Educação Física e especialista em danças tradicionais do folclore gaúcho, explica que além de ensinar os passos básicos de novas danças do tradicionalismo, a oficina visa também o estudo histórico das coreografias.
— Abrangemos o conteúdo histórico de cada dança, sendo uma maneira de promover e de envolver ainda mais aqueles que se identificam com a nossa cultura — diz Mateus.
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A preocupação de resgate histórico já inicia pelo nome do projeto. O nome “QueroManinha” faz alusão a uma dança tradicional francesa da segunda geração coreográfica, da época do minueto, com movimentos leves e delicados. Originária de Paris, foi trazida para o Brasil e adaptada ao estilo regional do sul do país.
A projeto foi viabilizado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), através do Prêmio Elisabete Anderle de estímulo à cultura — edição 2023.
Veja fotos do “QueroManinha”
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