O projeto de lei complementar, que prevê reajuste para 66 mil professores da rede estadual, ainda não chegou à Assembleia Legislativa, segundo informações da assessoria da AL. Ele anula a medida provisória, que paga o piso de R$ 1.187 para os 35 mil docentes que ainda não recebiam isso no salário-base – 53% do total.

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A ideia é que o salários referentes a junho sejam pagos com os valores propostos pelo projeto de lei. Apesar de dar aumento salarial para todos os docentes, ele mexe na tabela salarial dos professores e diminui os percentuais da regência de classe, que compõe a remuneração.

Para protestar, um grupo de 50 professores da região de Itajaí, no Litoral Norte do Estado, ficará acampado até terça-feira, na Praça Tancredo Neves, em frente à AL, no Centro de Florianópolis. Eles pedem para que os deputados não aprovem o projeto de lei complementar, porque ele não atende as reivindicações da categoria. Docentes de Florianópolis fizeram a “Caminhada das Luzes”, no bairro da Agronômica. Eles saíram da escola Padre Anchieta e caminharam em direção à casa do governador.

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