Uma espécie de ficha limpa para as ONGS receberem dinheiro de órgãos públicos. Uma das exigências do projeto de lei apresentado pelo deputado federal catarinense Esperidião Amin (PP) é a de que os dirigentes das organizações não tenham condenações judiciais.
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Em 2011, denúncias de irregularidades envolvendo entidades e ministérios levaram o governo federal a prometer o marco regulatório das ONGs, ainda em elaboração. Somente no ano passado, esse tipo de convênio movimentou R$ 5,2 bilhões.
Análise feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) identificou problemas em 305 convênios, cuja soma chega a R$ 755 milhões. No projeto, parcerias só poderão ser firmadas com ONGs existentes há, no mínimo, cinco anos e previamente cadastradas pelo governo.
Segundo Amin, todas as verbas repassadas às ONGs passariam a ser monitoradas.
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– Diante de qualquer desvio tanto quem repassou como quem recebeu passaria a responder civil e criminalmente. Além disso, ficaria proibido pessoas ligadas a partidos, inclusive familiares, na diretoria das ONGs.