A preocupação com a liberação exagerada de gases na atmosfera está levando alguns profissionais a pesquisarem maneiras de conter e reverter emissão de carbono no meio-ambiente.
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Na Serra catarinense, equipes da Epagri e da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) estão estudando ecossistemas diferentes para encontrar formas de sequestrar o gás carbônico nas áreas de reflorestamento, comuns na região, para evitar que este gás contribua para o efeito estufa.
A primeira etapa do projeto já foi finalizada. De acordo com o responsável pelo estudo, o agrônomo Aleksander Muniz, foram analisados o campo nativo e a floresta natural.
A grande diversidade de espécie no campo e a renovação constante delas na floresta conseguem manter o carbono mais tempo no solo.
– É um comportamento bem similar. O que muda entre o campo nativo e a floresta, principalmente, é a qualidade do que chamamos de “serrapilheira”, o fornecimento de material vegetal em decomposição – avalia Muniz.
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Os reflorestamentos também foram objeto de estudo e avaliação. O comparativo entre os espaços plantados pelo homem e a floresta natural pretende encontrar a melhor forma de manejo do solo e das plantas para diminuir a emissão de gases.
– Se recomenda fazer o plantio direto, que é uma das formas de minimizar os efeitos de perda de carbono deste solo – finaliza.