O elevado do Rio Tavares, num dos pontos de maior gargalo do Sul da Ilha, está mais próximo de sair do papel. O projeto da obra foi finalizado e aguarda a aprovação da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) para liberação de R$ 7 milhões referentes à primeira etapa da construção. Assim que for contratada, a empresa responsável tem 18 meses para concluir a primeira etapa da obra: um elevado de 220 metros de extensão entre a SC-405 e a rodovia Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, que leve ao Campeche.

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Segundo assessoria de imprensa da agência, até sexta-feira o Badesc dará parecer sobre a obra, para que a prefeitura possa, então, abrir a licitação. De acordo com o vice-prefeito e secretário municipal de Obras, João Amin, não será necessário licenciamento ambiental para a primeira etapa, que consiste na construção do elevado e de uma rótula para não prejudicar o trânsito durante a construção. Será necessário fazer desapropriações, mas a Secretaria Municipal de Obras ainda realiza um levantamento das propriedades.

O número de desapropriações nesta primeira etapa é menor do que na segunda, que prevê alargamentos da rodovia e duplicação de um trecho da SC-405, além de outras adequações para o acesso. Ainda não há definições sobre valor e prazo da etapa final, mas Amin acredita que essa informação será divulgada na metade da obra da primeira etapa.

O engenheiro da Secretaria Municipal de Obras, Carlos Alberto Riederer, explica que a construção do elevado, previsto para a primeira etapa, não resolverá todo o problema. Apenas com a segunda etapa é que a população sentirá os efeitos da obra. O transporte coletivo terá trânsito facilitado com a duplicação e utilização da terceira faixa da SC-405 até a Via Expressa Sul.

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Morador há 14 anos do Rio Tavares, Pedro Lúcio Lavelli, 50, ficou animado com a ideia da ciclovia no trecho. Por causa do trânsito caótico, ele vai todos os dias de bicicleta ao local de trabalho, uma madeireira que fica ao lado do cruzamento. Lavelli explica que é mais rápido do que pegar o carro, mesmo para percorrer os três quilômetros de distância entre a casa e o trabalho.

– O principal problema aqui é o cruzamento de várias vias em um único ponto. Com o elevado vai fluir. Mas não vai durar muito tempo, provavelmente uns seis anos e depois terão que fazer outra coisa – opina.

>> Entenda como vai ser a obra: