No último sábado (15), os catarinenses e, principalmente, os joinvilenses, prenderam o fôlego com a participação do empreendedor social Roberto Pascoal e de seu amigo de infância, Giu Vicente, no quadro The Wall, do programa Caldeirão do Huck. O objetivo era arrecadar recursos para dar continuidade aos planos da Omunga, que nasceu como uma grife social que constrói bibliotecas em regiões de alta vulnerabilidade social. Depois de fundar unidades em duas cidades do Piauí, no Norte do Brasil, e em uma cidade de Angola, na África, o projeto chegará a Atalaia do Norte, no Amazonas.
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Neste sábado, a equipe de profissionais que irá realizar a primeira etapa do projeto no Amazonas embarca na longa viagem de avião e a barco até Atalaia do Norte, a mais de 5 mil quilômetros de distância. A cidade tem o menor Índice de Desenvolvimento Humano do Amazonas e é um dos três menores no Brasil, medida usada para entender, a longo prazo e em três dimensões básicas, o desenvolvimento humano da comunidade a partir de três questões: renda, educação e saúde.
Neste primeiro momento, uma equipe de educadores irá à cidade para conversar com os professores e promover formação destes como mediadores de leitura.
A viagem da primeira etapa não será feita com o prêmio do quadro The Wall. A organização conseguiu captar recursos via Lei de Incentivo à Cultura (antiga Lei Rouanet) para fazer esta primeira etapa de capacitação de professores. Depois, começará a construção e abastecimento da biblioteca. Quando o prédio e o acervo estiverem prontos, a formação dos professores continuará, com encontros na comunidade a cada dois anos.

Participação no The Wall
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O projeto foi convidado pela produção do programa para participar do desafio do The Wall. Apesar do bom desempenho de Giu, que foi para o "confinamento" responder às perguntas, eles tiveram que contar com a sorte e passaram por um leve sufoco. Por pouco, não ficaram com apenas 1 real numa jogada do Caldeirão deste sábado.
Pascoal arremessou uma bola verde na terceira fase da disputa, a bola caiu na parede, deu uma balançada e quase rendeu 1 real, mas, inesperadamente, garantiu à dupla R$ 151 mil. Todo o dinheiro será utilizado no projeto da Omunga.