A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta quarta-feira (18) e passou ao Senado um projeto de lei impulsionado pelo governo peronista de Alberto Fernández para que as grandes fortunas realizem uma contribuição extraordinária, com o qual espera arrecadar cerca de 3 bilhões de dólares.

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A iniciativa foi aprovada na Câmara por 133 votos a favor, 115 contra e duas abstenções em um longo debate que começou na terça-feira à tarde e terminou nesta madrugada.

O chamado “imposto à riqueza”, uma contribuição extraordinária uma única vez, foi rejeitado pela oposição de direita Juntos pela Mudança, ao considerá-lo “confiscatório”, enquanto as duas abstenções pertenceram à esquerda que apresentou um projeto próprio.

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A contribuição alcançará entre 9.000 e 12.000 das pessoas mais ricas da Argentina, um país com 40,9% de seus 44 milhões de habitantes na pobreza e cuja economia está em recessão desde 2018.

A contribuição por única vez envolverá aquelas pessoas cujo patrimônio declarado supere os 200 milhões de pesos (2,35 milhões de dólares) com uma taxa progressiva de até 3,5% para os bens na Argentina e de até 5,25% sobre os bens fora do país.

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