A ideia é praticar o desapego. Com o slogan ler, registrar e libertar, a Univali arrecada livros para o Bookcrossing – livros viajantes em livre tradução – praticado no Brasil e em outros 130 países desde 2001.
Continua depois da publicidade
O projeto internacional tem o objetivo de deixar livros em locais públicos para que eles possam ser encontrados pelos leitores. Em Santa Catarina, o único ponto fixo de Bookcrossing fica em Blumenau, mas a ideia é ampliar, por enquanto em caráter piloto, para as cidades de Balneário Camboriú e Florianópolis.
– Nós pretendemos arrecadar cerca de 2 mil livros para depois começar a distribuição em pontos públicos, que ainda serão definidos – conta Cristiani Andretti, gerente da biblioteca da Univali em Itajaí.
Cada livro doado para o Bookcrossing ganha uma identificação única. Com esta etiqueta, quem encontrar a obra em locais públicos, se quiser, pode cadastrar no site oficial do projeto. Assim, o antigo dono saberá em qual canto do mundo anda o livro compartilhado.
– O livro não tem mais um dono. Você pode escolher qual obra quer ler e depois basta deixá-la em local público, de qualquer cidade. Quem encontrar faz o mesmo, e assim o livro vai percorrendo o mundo – explica Cristiani.
Continua depois da publicidade
Para alguns autores, a prática do Bookcrossing é até um meio de divulgar suas obras. Estima-se atualmente que nove milhões de livros estejam percorrendo o mundo com o projeto, que teve início nos Estados Unidos há mais de 10 anos.
Além de Blumenau, há outros 18 pontos fixos de Bookcrossing no país. Nestes locais, podem ser doados livros e encontradas obras disponíveis para a leitura.
Continua depois da publicidade