O reconhecimento em pesquisa e o trabalho com a comunidade para preservar o ecossistema do ambiente natural das lontras são os principais motivos que fizeram duas integrantes da União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN) passarem cinco dias em Florianópolis. Nicole Duplaix e Janice Reed Smith acompanharam o trabalho feito pelo Instituto Ekko Brasil no Projeto Lontra, na Lagoa do Peri.
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Foto: Guto Kuerten / Agência RBS

Nicole Duplaix tem mais de 100 publicações, seis livros e é fotógrafa da National Geographic. Conheceu o trabalho feito pelo Instituto Ekko Brasil em Florianópolis por meio de publicações científicas do mundo. Para ela, o maior diferencial é a mobilização social. A educação ambiental e o ecovoluntário apresentam um impacto profundo na comunidade. Smith, tem experiência em trabalhos em cativeiro e zoológicos da América do Norte e trabalha como líder do grupo de especialistas de lontras em zoológicos e aquários.
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Segundo as pesquisadoras, a lontra é um dos animais mais antigos do planeta é essencial para o ecossistema onde vive. É semiaquática e altamente vulnerável em função da falta de informação.
– Quando você encontra a lontra num local, todo o ecossistema está em harmonia. Se tirar ela, esta situação desaparece. Ela é uma sentinela do seu ecossistema – explica Nicole.
Foto: Guto Kuerten / Agência RBS

Para o gerente de projetos e pesquisa da Ekko Brasil, Carvalho Junior, a presença das pesquisadoras é um diferencial:
– Ter elas aqui é notícia para o mundo inteiro. Todos estão sabendo da presença delas aqui no projeto. Enquanto estavam aqui vários pesquisadores começaram a entrar em contato em busca de informações para pesquisas.