A proibição de carregar laptops e tablets nas aeronaves imposta pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido em alguns voos procedentes de países árabes e da Turquia é “inaceitável”, afirmou nesta terça-feira o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Alexandre de Juniac.
Continua depois da publicidade
Este procedimento, que também afeta outros dispositivos eletrônicos, entrou em vigor em 22 de março depois que Washington e Londres alegaram risco de atentados.
“As atuais medidas são uma solução inaceitável a longo prazo, independentemente das ameaças que tentem evitar”, assinalou De Juniac diante do Conselho de Relações Internacionais de Montreal (Corim).
“Inclusive, a curto prazo, é muito difícil entender sua eficácia e criam distorções comerciais importantes”, afirmou o diretor da organização que reúne as companhias aéreas mais importantes do mundo.
“Pedimos aos governos que trabalhem com a indústria para encontrar uma forma de garantir a segurança dos voos sem privar os passageiros de seus dispositivos eletrônicos pessoais”, destacou.
Continua depois da publicidade
A medida americana afeta voos de nove linhas aéreas procedentes de dez aeroportos internacionais de Arábia Saudita, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Kuwait, Marrocos e Turquia.
A proibição britânica se refere a voos com destino ou procedentes de Arábia Saudita, Egito, Jordânia, Líbano, Tunísia e Turquia.
jl/jub/bdx/spc/ja/cb/mvv