Com a alta da concentração das algas da maré vermelha nas águas ao norte da Ilha de Santa Catarina, a proibição da venda de mexilhões foi estendida para o litoral de Governador Celso Ramos nesta sexta-feira. Próximo da região, em Bombinhas, os maricultores também foram aconselhados, ainda informalmente, a não vender ostras, além do mexilhão, que já estava proibido.

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Com as novas proibições, a venda dos mexilhões fica suspensa nas Baías Sul e Norte da Grande Florianópolis, em Palhoça, no litoral sul de São José, além de Bombinhas e Governador Celso Ramos. O comércio de ostras segue proibido apenas na Ponta do Papagaio, localizada no município de Palhoça.

Em Bombinhas, nesta sexta-feira, eram visíveis no mar manchas vermelhas que indicavam a elevada concentração das algas. Diante disso, os maricultores foram aconselhados a suspender as vendas de ostras, apesar de ainda não haver uma proibição oficial, como explicou em visita ao local o chefe do Centro de Desenvolvimento em Aqüicultura e Pesca, Francisco Manoel Neto, da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC (Epagri).

De acordo com ele, a maré vermelha agravou-se no litoral ao norte de Florianópolis. As ostras da região foram levadas para análise, e o resultado definitivo sobre a contaminação deve ser divulgado nos próximos dias. Também seguem sendo feitos os exames em mexilhões e ostras de todas as regiões afetadas pela maré vermelha.

Com as ostras liberadas em Florianópolis desde quinta-feira, as peixarias do Mercado Público da Capital voltaram a vender o molusco. Para garantir a procedência o produto, a Vigilância em Saúde continua nos próximos dias a rotina de vistorias nos estabelecimentos da região.

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