Criada por Carlinhos Brown, a caxirola foi banida dos estádios brasileiros após uma chuva delas no gramado, arremessadas por torcedores do Bahia irritados após uma derrota da equipe no clássico para o Vitória em abril do ano passado. Só que a proibição da Fifa não tirou dos torcedores o desejo de ter o instrumento musical em casa.

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Apesar de não ser permitida a entrada nos estádios de qualquer um portando uma caxirola, o pequeno chocalho está à vendas na lojas oficiais de produtos da Copa e é um dos itens mais procurados.

– A caxirola está vendendo muito bem, é uma mania que está pegando – explica Priscila Santos, 28 anos, vendedora da loja oficial no aeroporto de Fortaleza.

Ela conta que existe um acréscimo nas vendas por causa da caxirola e garante que sempre explica para o torcedor que ela não pode ser usada nos estádios.

– Mas eles levam mesmo assim, falam que vão usar em casa ou na Fan Fest, que é um evento público – afirma, citando ainda outros campeões de venda, como ventosas para carros, itens da mascote Fuleco e miniaturas dos estádios em resina e acrílico.

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Mesmo após a proibição, pouco antes da Copa das Confederações, a sucessora da vuvuzela da àfrica do Sul ganhou nova roupagem, cores e bandeiras de alguns países da Copa, como Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, México, França, Portugal, Holanda, Croácia, Estados Unidos, Chile, Suíça, Japão, Colômbia e Inglaterra.

Priscila lembra que as caxirolas nas cores amarelo ou verde são as mais vendidas, pois remetem às cores do Brasil.

– Elas têm uma saída muito boa. São cores que valorizam nossos produtos nacionais, mas não são apenas brasileiros que compram. Os estrangeiros também aparecem aqui na loja atrás das caxirolas – conclui.