Mais de 6,2 mil famílias joinvilenses terão a renda complementada neste mês pelo Programa Bolsa-família, do governo federal. O valor médio do benefício em Joinville é de R$ 180,41 para 6.283 beneficiários. O pagamento será feito até o dia 31. No País, 13,5 milhões de famílias serão beneficiadas com o repasse de R$ 2,42 bilhões aos cadastradas no programa.

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O recurso varia conforme o número de membros da família, a idade de cada um deles e a renda declarada ao Cadastro Único para Programas Sociais. O pagamento é feito de forma escalonada e os recursos ficam disponíveis para saque pelo prazo de até 90 dias.

Para saber em que dia sacar o dinheiro, basta observar o último dígito do número de identificação social (NIS) impresso no cartão. No primeiro dia, recebem as famílias com NIS de final 1; no segundo, os cartões terminados em 2; e assim sucessivamente.

O programa é voltado para famílias com renda per capita mensal de até R$ 85 (extremamente pobres) e entre R$ 85,01 e R$ 170 (pobres).

Em 15 municípios do Norte do Estado, 14.238 famílias serão contempladas pelo programa neste mês. A cidade da região com o maior valor médio do benefício é Balneário Barra do Sul (R$ 193,55), enquanto que o menor é Rio Negrinho (R$ 136,01).

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Custos da Amae

A extinção da Agência Municipal de Água e Egosto (Amae) se transformou em um dos pontos polêmicos do projeto de reforma administrativa do governo Udo Döhler. Na sessão desta quinta-feira, Miguel Bertolini, secretário de Administração e Planejamento da Prefeitura, explicou que a Amae custa aos cofres públicos cerca de R$ 1,3 milhão por ano e que com a contratação de uma outra agência – possivelmente a Agir, ligada à Federação Catarinense de Municípios (Fecam) -, esse valor cairia pela metade, em torno de R$ 672 mil.

Polêmica

A nova agência, segundo informou Bertolini, cobraria R$ 0,10 por habitante, o que resultaria em uma despesa mensal de R$ 56 mil para o município, ou seja, cerca de 50% menos se comparado aos gastos atuais. Ela atuaria na regulação das áreas de água e esgoto. A proposta não agradou ao vereador Odir Nunes (PSDB), que pediu a inclusão de uma emenda, excluindo o tópico da Amae do projeto. No final da sessão, a solicitação foi recusada e Odir pediu vista ao projeto. Com isso, uma nova sessão está marcada para esta sexta à noite, após as 21h30.

Falta de energia

A Celesc esclarece que há fortes indícios de que a interrupção no fornecimento de energia em Araquari e São Francisco do Sul no início desta semana foi ocasionada por ação de vândalos. Segundo a Celesc, três cadeias de isoladores da linha de transmissão que abastece esses municípios foram danificadas. Essa região é alvo constante de vândalos, como não é visto em nenhum outro local do Estado.

Sem data

O projeto de reforma administrativa enviado pelo prefeito Renato Gama Lobo (PSD) à Câmara de São Francisco do Sul ainda não tem data para ser votado porque o jurídico da casa analisa o documento. Outro fator que estaria travando o processo é a saída do PP da base governista.

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Obstáculo

Leitor Joel Ferreira informa que uma placa de sinalização foi colocada sobre a calçada da rua Minas Gerais, no bairro Nova Brasília, próximo à ponte que dá acesso ao Morro do Meio. O que chama a atenção é que no piso, em frente à placa, há um desenho para a passagem de cadeirantes. Com o obstáculo, será preciso o cadeirante desviar o trajeto para avançar, o que é um desrespeito ao cidadão.

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* O colunista Jefferson Saavedra está de férias e volta a escrever neste espaço no dia 9 de fevereiro. Sugestões de notas e reportagens no período de ausência do colunista podem ser enviadas para o jornalista Jean Balbinotti pelo e-mail jean.balbinotti@an.com.br ou pelo telefone (47) 3419-2147.