O setor de tecnologia está entre os mais dinâmicos em Santa Catarina. Mais de 2,5 mil empresas atuam no segmento em todo o Estado. O crescimento demanda contratações permanentes e, para a maioria das companhias, há dificuldade em encontrar profissionais qualificados no mercado.

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A maioria das vagas pede formação técnica e graduação na área de sistemas de informação. Porém, com o desenvolvimento das empresas e necessidade de profissionais mais experientes para cargos de liderança, cursos de pós-graduação são bem vistos nos currículos dos contratados. Para Sílvio Kotujansky, da Vertical Educação da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia (Acate), o mercado tem uma atuação segmentada, o que permite a formação de equipes multidisciplinares:

– As nossas empresas, embora trabalhem com tecnologia, tem uma atuação específica, como por exemplo varejo, indústria, agricultura, etc. Por isso, as companhias buscam profissionais com diferentes formações.

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De acordo com Kotujansky, o setor acompanha a dinâmica do mercado, que tem ciclos de desenvolvimento de produtos e serviços muito curtos e muito rápidos. Por isso, há a necessidade de cursos que acompanhem esse ritmo.

– Quando um curso é planejado, ele considera um status de demanda do mercado. Há uma incompatibilidade entre o que as instituições estão ofertando com a demanda das empresas Os cursos de pós-graduação podem suprir a demanda mais rapidamente pela agilidade que têm – diz o diretor.

As empresas mais maduras já conseguem identificar as demandas específicas e, por contarem com um grupo de colaboradores mais robusto, muitas vezes optam por cursos in company, ministrados dentro da organização. Porém, o setor conta com um grupo crescente, as startups.

Segundo Kotujansky, esse segmento tem um perfil diferente, de empreendedores que constroem diariamente o conhecimento e buscam estar conectado com os grupos. Independente do porte da empresa, o diretor da Acate afirma que uma formação consistente nas áreas técnicas, em gestão e liderança são bastante valorizados.

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– Um colaborador ideal para uma empresa é aquele que tem uma noção muito clara da carreira que quer seguir, o que vai deixá-lo satisfeito e para onde está indo – afirma o diretor da Acate.