Digite Augusto Campos no site de buscas Google, só pra checar o grau de reconhecimento do nome na internet, e a resposta que aparece é: o seu blog é o primeiro da lista, um misto de bom domínio com ferramentas que dão visibilidade à página e imersão no mundo virtual.

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Campos é formado em administração, mas a graduação serve apenas de suporte para ser reconhecido, mesmo como blogueiro. Na sua página do Twitter, os quase 3 mil seguidores leem a seguinte definição: “blogueiro antes mesmo da criação dos blogs”.

Uma hora antes de conversar com o Diário Catarinense, ele ajudava pelo microblog uma seguidora a utilizar a sua câmera.

Nerd? Geek? Nem um nem outro. Campos e outros tantos entusiastas da tecnologia rejeitam esses rótulos e usam as ferramentas para conseguir de forma mais rápida aquilo que de fato querem: estar junto dos amigos, estreitar os laços e, por que não, andar de bicicleta ou malhar na academia, sem deixar de dar um “checked” no Foursquare.

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– Meu interesse na tecnologia hoje é bem diferente do que foi no passado. Tinha mais interesse nas ferramentas e queria experimentar todas para ver qual era a mais eficiente para mim. Só que, na prática, a eficiência se perdia ali mesmo, no tempo gasto para isso. Hoje, a utilizo como um meio para chegar a um fim, que é ter tempo de fazer o que eu quero – diz Campos, enquanto se depara com dois scanners, um notebook, um computador, um iPad e um smartphone no seu home office.

O administrador, de 38 anos, mora em Florianópolis e passa, além do horário de trabalho, em média seis horas utilizando tecnologias, grande parte desse tempo dedicado a testar produtos para atualizar informações nos três blogs que possui. Ainda assim, ele não se considera preso ao mundo virtual.

– Se funcionasse assim, seria o oposto do que eu quero.

Jornalista virou consultor informal dos amigos

Na época da faculdade, o jornalista Henrique Puccini Hassi, 30, já pensava em uma forma de fazer com que ferramentas como o Fotolog fossem utilizadas como canal de comunicação pelas empresas. De 2001 para cá, o interesse pelas novidades tecnológicas o transformaram em um consultor informal desse universo para os amigos.

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– Não tem aquelas amigas que dão dicas de que roupa comprar? Meus amigos começaram a pedir dicas de que aparelho celular adquirir – brinca.

Além da profissão não-remunerada, Hassi trabalha em uma empresa ligada à tecnologia em Joinville e, quando chega em casa, tem lá seus equipamentos escolhidos a dedo, e que dão a dimensão de que apaixonado por tecnologia não considera o smartphone, o notebook e a televisão os únicos aparatos dignos de análise.

– Pesquisei muito na hora de comprar a minha máquina de lavar. Eu curto programá-la. Minha geladeira é touch e toda a minha cozinha é tecnológica.

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