Professores, alunos e movimento sindical aderiram ao ato em favor da educação em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, nesta terça-feira. A mobilização foi na praça Nereu Ramos, no centro da cidade, e também colocou em pauta os impactos da reforma da previdência para o trabalhador.

Continua depois da publicidade

Pela manhã, estudantes conversaram com moradores e distribuíram panfletos em alguns pontos da cidade. Para Juliano Carrer, diretor de formação no Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC) regional Criciúma, o momento é de reflexão e diálogo sobre os reflexos que o corte de recursos na educação e a reforma da previdência irão promover.

— Nós enquanto educadores não podemos aceitar que os pais dos nossos alunos, ou eles mesmos enquanto futuros trabalhadores, tenham perda de direitos. A população que mais perde, e também a que mais depende da aposentadoria, são os mais pobres – comentou.

Com cartazes, estudantes do Instituto Federal da Educação (IFSC) também participaram do ato. Esther Maria, 16 anos, estuda Técnico em Química no Instituto, disse que o assunto tem ganho cada mais as espaço nas conversas entre os alunos. O que preocupa, segundo ela, são os cortes de recursos, que já tem refletido no dia a dia dos colegas. Sofia Turati, 17, é uma das estudantes que teme pelo futuro da bolsa de pesquisa recém-conquistada.

— Existe essa insegurança, não de sabe se as bolsas irão se manter. Eu comecei nessa semestre como bolsista, se cortarem o pagamento, vou continuar pela importância para a minha formação, mas claro que prejudica na dedicação exclusiva – pondera Sofia.

Continua depois da publicidade