Os professores da rede estadual que estão em greve devem definir nesta sexta-feira, às 14 horas, em assembleia no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsej), os rumos do movimento. Para segunda-feira, está prevista a realização de uma assembleia geral em Florianópolis.
Continua depois da publicidade
A expectativa do sindicato, segundo a representante Clarice Erhardt, é de que “todos permaneçam em greve até a decisão da assembleia na segunda”.
Mas o que se observa, na prática, é que o movimento perdeu força com a decisão da Justiça, de autorizar o Estado a descontar dos salários os dias parados, e com a aprovação da lei que altera o salário e o plano de carreira do magistério, aprovada na quarta pelos deputados.
Na quinta, várias escolas retomaram o ritmo das aulas, segundo a gerente regional de ensino, Heliete Steingräber.
Continua depois da publicidade
– Mas só hoje a gerência poderá contabilizar os números da greve e verificar quantos dos 226 professores que aderiram à greve já retornaram às atividades -, afirma.
– Mas sabemos que a maioria já retornou e a nossa expectativa é de que na segunda-feira poucos continuem em greve.
A estimativa, segundo ela, é de que, com isso, as atividades sejam normalizadas em todas as escolas a partir de segunda, considerando que os professores que não retornarem serão substituídos por professores contratados em regime de ACT, pelo prazo de 15 dias.
Continua depois da publicidade
Mas o Estado e professores mostram preocupação com o impacto da greve, que hoje completa 59 dias, para quem se prepara para o vestibular. Ambos realizaram, ontem, aulões pré-vestibulares.
Professores que aderiram à greve promoveram um aulão na sede do Sinsej. A ideia era fazer na praça da Bandeira, mas como a previsão era de chuva, as atividades foram transferidas. A Gerência Regional de Educação fez um aulão para 300 alunos na Sociesc.