Uma professora, acusada de agredir crianças em um Centro de Educação Infantil de Orleans, virou ré após uma denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Segundo a investigação, a mulher teria agredido física e psicologicamente os alunos, além de xingá-los como forma de castigo.
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Nesta semana, a denúncia apresentada foi aceita pelo Judiciário, colocando a professora como ré na ação penal. Além da condenação pela prática do crime de tortura, o Ministério Público também pediu a perda do cargo e a suspensão do exercício da função pública da acusada pelo dobro da pena que for decretada.
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Na denúncia, o MPSC pede a condenação da ré pela prática do crime de tortura por inúmeras vezes, com o agravante de ter sido cometido contra crianças e por um agente público.
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A investigação
Conforme o Ministério Público, a denunciada teria submetido as crianças, que estavam sob a sua guarda e autoridade, “a um intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo pessoal, utilizando-se de violência e ameaças”.
Os fatos teriam acontecido entre os meses de janeiro e setembro do ano passado, quando ela era professora do berçário. Outros detalhes sobre o ocorrido não foram divulgados porque o processo corre em sigilo.
O que diz a prefeitura
À época dos fatos, a servidora sofreu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e foi afastada do cargo por 180 dias, ainda com remuneração. Depois de uma análise das provas, ela foi suspensa por mais 30 dias sem receber os vencimentos e, após o período, voltou às salas de aula em outra escola.
Em nota, a Prefeitura de Orleans informou que a professora foi retirada de suas funções na Secretaria de Educação nessa quinta-feira (18). Com isso, ela passou a atuar na Secretaria Municipal de Administração.
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— Vale lembrar que a servidora atualmente responde processo judicial onde aguarda sentença. Assim, reiteramos que todas as medidas legais, no âmbito administrativo disciplinar foram tomados pelo município — diz um trecho da nota.
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