O livro, publicado pela Editora Mulheres, apresenta resultados de pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Relações de Gênero e Família (Labgef), e aborda como a infância e a juventude pobres foram transformadas em um problema social, na década de 1930, no Brasil.

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A narrativa histórica descreve como se processou a instituição dos Juizados de Menores no período, bem como se deu a operacionalização pelas referidas autoridades do disposto no Código de Menores de 1927 em relação às famílias pobres.

“Histórias de Abandono, além de contribuir para uma ampliação dos estudos no campo da História, proporciona ferramentas para uma melhor análise do complexo fenômeno para os que, na atualidade trabalham na área da Infância e Juventude no Brasil”, afirma a autora.

O livro é apresentado pelas professoras Maria Teresa Santos Cunha, da Udes, e Joana Maria Pedro, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e a capa foi elaborada a partir de uma gravura do pintor catarinense Hassis.

Professora está na França em estágio pós-doutoral

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Atualmente Sílvia Maria Fávero Arend está em Paris, na França, em estágio pós-doutoral que iniciou em janeiro e segue até o mês de julho de 2012, na Sciences Po – Paris (Fundation Nationale des Sciences Politiques).

A professora está desenvolvendo o projeto “Infância, lei e cidadania (Brasil 1980-1990)”, cujo tema aborda o processo histórico de construção do Estatuto da Criança e do Adolescente durante o período de redemocratização do Brasil. O projeto conta com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.

Sílvia é doutora em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e professora dos cursos de graduação e pós-graduação em História da Udesc. Atualmente é líder do grupo de pesquisa Relações de Gênero e Família e coordenadora do Laboratório de Relações de Gênero e Família (Labgef), onde desenvolve pesquisas sobre a história da Família, da Infância e da Juventude e das Relações de Gênero.