Uma professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que é especialista em “gamificação” e jogos educacionais, foi até Harvard, uma das mais importantes instituições educacionais do mundo, para participar de visita com delegação brasileira.
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Isabela Gasparini, que é doutora em Ciência da Computação e professora na Udesc, pôde participar de apresentações de pesquisadores de Harvard e, também, apresentou o trabalho desenvolvido na universidade catarinense.
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No Brasil, a professora já desenvolveu com alunos jogos educacionais gratuitos e podem ser utilizados pela comunidade. Alguns exemplos são os jogos “Pensar e Lavar” e “Pensar e Vestir”.
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Veja fotos da visita e dos jogos desenvolvidos
— Foram desenvolvidos com intuito de promover o desenvolvimento do pensamento computacional para crianças neurotípicas e com deficiência intelectual por meio de atividades da vida diária — explica Gasparini.
Outra produção é o do jogo “Mulheres na Ciência”, criado com objetivo de instigar a percepção de jovens sobre a participação das mulheres na Ciência, assim como o Bem Estar App, um aplicativo para promover o bem estar estudantil.
E, além de poder mostrar o próprio trabalho a outros pesquisadores, a professora pôde participar de outras atividades como aulas da pós-graduação, reuniões sobre projetos em andamento e interação com estudantes de Harvard, experiências que serão trazidas como uma “bagagem” da viagem para a sala de aula brasileira.
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— Visitar a Universidade de Harvard foi uma fonte genuína de inspiração; as inúmeras conversas, reuniões e debates sobre educação, inteligência artificial, liderança e políticas públicas reforçaram minha crença no potencial transformador da educação. Saí de lá com uma nova perspectiva, pensando em como podemos aplicar diferentes práticas e descobertas aqui no Brasil — comenta Gasparini.
Inclusive, uma das coisas que mais chamou a atenção da professora catarinense foi a dinâmica das aulas, que fazem com que os estudantes tenham mais protagonismo e liderança.
— Também gostei de como as reuniões são conduzidas, de modo que sejam objetivas e cheia de resultados. Além disso tudo é muito inspirador, os espaços são pensados para que as pessoas fiquem confortáveis e possam trabalhar de modo focado. Realmente foi uma experiência incrível — comenta Gasparini.
Outras visitas
Além da ida a Harvard no último mês de abril, Gasparini já esteve engajada em outras visitas técnicas e de pesquisa. Recentemente, em 2023, foi até a Alemanha, financiada pela fundação alemã The Alexander von Humboldt Foundation. Lá visitou as universidades Leibniz Institute & Goethe University em Frankfurt e Johannes Gutenberg-Universität Mainz.
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Já em 2022 realizou uma viagem técnica para a Inglaterra para visitar a Universidade de Durham, financiada pelo British Council, especialmente para trabalhar em um projeto de colaboração existente que tratou o empoderamento feminino para atrair mais mulheres para as áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
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