Democracias não se degradam abruptamente. Tal qual moléstias degenerativas, sua evolução compromete irreversivelmente os órgãos vitais, neste contexto, destruindo a integridade dos poderes Judiciário e Legislativo, sempre tendo como causa a presença de corruptos e/ou tiranos no Executivo, a compactuar com ideologias esquerdistas, por sua própria natureza antidemocráticas. Por isso sucumbiram a República de Weimar (Alemanha pré-nazista de 1933), a república comunista espanhola (causa do levante militar franquista de 1934) e a democracia brasileira em 1963 (que antecedeu o golpe militar de 1964).

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A degradação do Supremo Tribunal Federal, por decorrência da indicação presidencial de bacharéis ideologicamente comprometidos, de idoneidade duvidosa e currículo visivelmente mediano, de que resultou o virtual perdão dos criminosos mensaleiros, é um sinal inequívoco do curso da degeneração de nossa democracia. Essa intervenção ideológica lesiva à Justiça maior do país é uma lição a ser amargamente digerida pela nação brasileira. Aos políticos bandidos, o STF oferece uma assombrosa definição do que seja uma quadrilha criminosa.

A credibilidade das instituições foi reduzida a insignificância, restando, entretanto, o prestígio das Forças Armadas e da Igreja. À classe média, já esmagada pelo peso dos impostos enquanto ainda move a economia, parece restar a esperança de um messias salvador. Está em curso um processo ilusionista esquerdizante, muito assemelhado àqueles que causaram a destruição das democracias mencionadas e mais recentemente, da democracia venezuelana.

Os ecos da desgraça que essa esquerda produziu no mundo ainda reverberam na Ucrânia. É tempo de a nação brasileira reagir para interromper esse processo destrutivo.

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