O professor flagrado armazenando fotos pornográficas de alunas para quem ele lecionava em Gaspar, no Médio Vale do Itajaí, será afastado preventivamente das atividades. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, o homem ficará fora das salas até que o processo administrativo seja concluído.
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O professor não é concursado e lecionava sociologia, além de disciplinas do novo ensino médio. O governo informou ainda que vai abrir um processo administrativo disciplinar para apurar o caso internamente. O homem foi afastado das atividades na escola estadual de Gaspar e também em Luiz Alves.
Relembre o caso
O homem de 31 anos chegou a ser preso em flagrante em Blumenau nesta terça-feira (16) quando a Polícia Civil cumpria um mandado de busca e apreensão na casa dele. No imóvel os investigadores buscavam justamente por imagens que duas alunas menores de idade contaram terem enviados ao educador após receberem pressão do professor.
As imagens estavam no celular dele. No aparelho havia também conteúdo de uma terceira estudante que não tinha revelado o caso à polícia, mas que será chamada para depoimento. Um computador e um pen drive também foram apreendidos na casa do homem e serão periciados.
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O professor foi solto após pagar fiança no valor de um salário mínimo, como prevê a lei para crimes com pena inferior a quatro anos. A pena para assédio é de um a dois anos. Para armazenamento de pornografia, de um a quatro anos. Ele vai responder aos crimes em liberdade, segundo o delegado.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação reiterou ainda que o caso é acompanhado pelo Núcleo de Atenção e Prevenção à Violência na Escola, o qual conta com a atuação de psicólogos e assistentes sociais para garantir que ações pedagógicas relacionadas ao ocorrido sejam abordadas com os estudantes da escola.
“A SED reforça que repudia qualquer tipo de violência, dentro ou fora das escolas da rede estadual, e preza por um ambiente escolar harmonioso e acolhedor”, diz o documento.
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