Professor, pesquisador e artista visual Marcelo Pereira Seixas morreu aos 55 anos, na noite de quinta-feira (17), em Florianópolis. O corpo dele vai ser velado das 15h às 18h desta sexta-feira (18), no Cemitério da Jardim da Paz, em Florianópolis. Atendendo a sua própria vontade, a cerimônia será rápida, e o corpo, cremado.
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A morte de Marcelo ocorreu às 22h10min, no Hospital do Cepon, o Centro de Pesquisas Oncológicas, onde estava internado tratando de um câncer no pulmão. Solteiro, Marcelo deixa duas irmãs, Denise e Carla, e três sobrinhos. Conhecido no meio cultural, recebeu o título de Cidadão Honorário de Florianópolis. Marcelo deu aulas, fez palestras em cursos, seminários, oficinas e exposições.
— Perdemos um grande amigo. O Marcelo teve uma contribuição importantíssima para a nossa cultura, não apenas de Florianópolis, mas de todo o Estado. Sempre ativo, participando das entidades representativas do setor, no Fundo de Incentivo ao Cinema (Funcine), no Conselho Municipal de Políticas Públicas para a Cultura, na setorial do audiovisual e tantas outras. É uma perda tanto para a arte e como para a gestão da cultura de Florianópolis e de Santa Catarina — disse Roseli Pereira, presidente da Fundação Cultural de Florianópolis.
Para Giane de Souza, a contribuição e o exemplo do Marcelo no trato humano e nas questões da cultura deixam marcas e legados dos mais significativos:
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— Ele abriu e alargou caminhos para tantos gestores, políticos e trabalhadores da cultura catarinense.
Nas redes sociais, Giane lembrou de Marcelo enquanto dirigente do Conselho Estadual de Cultura, do Conselho Municipal de Cultura de Florianópolis, da Associação dos Artistas Plásticos de SC, no FUNCINE e ainda como diretor do Museu Histórico de Santa Catarina. Também esteve em diferentes entidades culturais, contribuindo para elaboração de leis, regramentos e editais de fomento para a cultura catarinense.
Irmã de Marcelo, a advogada Denise Seixas explicou que foi em 2013 que a doença se manifestou pela primeira vez. Marcelo fez tratamento e conseguiu manter suas atividades. Participou até o último dia do governo Moisés. Com o agravamento da doença, neste ano, foi acolhido na casa da família, ficando um tempo com cada uma das irmãs.
— Fiquemos com a memória de um filho, irmão e tio questionador, inquieto e de bom coração.
Marcelo nasceu em Porto Alegre e veio com a família para Florianópolis no ano de 1983. Suas cinzas serão levadas para o jazigo da família, onde repousam os pais.
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