O professor Marcelo Batista de Souza, presidente do Sindicato das Escolas Particulares, afirma (DC, 30/7) que o governo federal inclui “aulas sobre marxismo e luta de classes em livros e programas de formação de professores”. Parece desconhecer que o materialismo histórico dialético é um paradigma majoritário no Brasil e no mundo há mais de 20 anos. Não prega-se a revolução socialista na academia, mas as ciências sociais adotaram reflexões e ensinamentos advindos deste campo de estudo. Até o mais conservador dos liberais faz sua crítica a partir do marxismo, inclusive para criticar Karl Marx. Importante destacar que os não adoradores do capitalismo estudam Adam Smith, e seria absurdo desconsiderá-lo.

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