Fiscais da Secretaria de Serviços Públicos e oficiais da Polícia Militar apreenderam grande quantidade de produtos contrabandeados em três residências no Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis, na noite da última sexta-feira. As mercadorias, suficientes para encher dois contêineres, serão encaminhadas a ações sociais caso não sejam reclamadas pelos donos. As casas foram invadidas mediante ordem judicial expedida depois que o setor de Inteligência da PM identificou oito imigrantes equatorianos atuando no comércio clandestino do Centro.
Continua depois da publicidade
Segundo o secretário de Serviços Públicos, Eduardo Garcia, a operação é fruto de um convênio assinado entre a Prefeitura e PM há cerca de um mês. A principal motivação é a tirada de material ilegal de circulação.
– Fizemos a instrução do primeiro grupo de 20 oficiais, que deverão repassar os conhecimentos e dar continuidade à parceria entre SESP e PM nas abordagens. Na última sexta-feira, tudo o que é tipo de produto foi apreendido nas casas próximas ao Hospital da Polícia Militar. São eletrônicos, roupas, brinquedos e pirataria que encheram dois contêineres náuticos – garante.
Continua depois da publicidade
Ainda conforme o titular da pasta municipal, pelo menos oito imigrantes equatorianos que estavam ilegalmente no Brasil são donos das mercadorias. Eles têm, agora, prazo legal para reclamar a posse apresentando nota fiscal e comprovação de origem.
– Dificilmente vão conseguir, porque sabemos que são produtos contrabandeados que iriam alimentar o comércio clandestino de Florianópolis e, consequentemente, enfraquecer o comércio formal, que paga impostos, têm funcionários… Então a pirataria deverá ser destruída, mas as outras mercadorias podem fazer parte de alguma ação social para ajudar creches, orfanatos e hospitais – explica Eduardo.
Os equatorianos, cujas identidades não foram reveladas, foram encaminhados ao Consulado do Equador no Brasil. Eles devem responder pelo crime de contrabando.
Continua depois da publicidade