Oito cidades do Planalto Norte de Santa Catarina registraram um faturamento de aproximadamente R$ 981 milhões na fumicultura, cultura que produz tabaco, na safra 2023/24. Os dados divulgados pela Associação dos Municípios do Planalto Norte (Amplanorte) apontam que Itaiópolis registrou R$ 237,8 milhões, o maior entre os produtores de tabaco em todo o Estado.

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A colheita da safra 2023/24 teve início em dezembro do último ano e foi concluída em março de 2024. Segundo a Amplanorte, as cidades do Planalto Norte foram responsáveis por 58,9% da produção de tabaco do Estado e entre os 10 municípios catarinenses que mais faturaram, sete são da região.

Ranking de faturamento das cidades do Planalto Norte:

  • Itaiópolis: R$ 237.858.103,21
  • Canoinhas: R$ 197.909.538,07
  • Irineópolis: R$ 153.922.427,50
  • Mafra: R$ 118.615.747,01
  • Bela Vista do Toldo: R$ 103.772.922,36
  • Papanduva: R$ 92.123.402,91
  • Major Vieira: R$ 64.060.50,59
  • Monte Castelo: R$ 13.090.129,07

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Produção no Sul do Brasil

De acordo com as informações da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra),  a produção sul-brasileira de tabaco da safra 2023/2024 finalizou com 508.041 toneladas. Em Santa Catarina, as 40.103 famílias produtoras foram responsáveis pela produção de 150.315 toneladas de tabaco, entre as variações Virgínia (138.519 toneladas), Burley (10.753) e Comum (1.043).

A quantidade produzida ficou abaixo da estimativa estipulada no início da safra, que era de 522.857 toneladas. Essa baixa pode ser explicada pelas condições meteorológicas que a região Sul do Brasil enfrentou durante o período de cultivo.

—  A produtividade sofreu influência direta do El Niño, que provocou um clima mais úmido e quente. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, ocorreram chuvas acima da média que causaram aumento de umidade do solo e doenças fúngicas nas lavouras. As chuvas excessivas dificultaram o desenvolvimento, a colheita e a secagem do tabaco —  explica Marcílio Laurindo Drescher, presidente da Afubra.

*Sob supervisão de Leandro Ferreira

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