Produtores de suínos das principais regiões do país já estão mobilizados na tentativa de incluir a carne na política de preço mínimo do governo federal e garantir o abastecimento de milho. Depois de assembleia geral realizada nesta quarta-feira em Brasília, um documento com os principais pedidos do setor para este ano foi entregue ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.
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Na prática, nenhum dos pedidos é novidade para o governo. No ano passado, a alta do milho prejudicou os produtores e transformou o preço pago ao produtor e o abastecimento de do grão nos principais entraves enfrentados pelo setor. Um valor considerado mínimo para cobrir os custos de produção, hoje, seria entre R$ 2,80 e R$ 2,90 para o quilo vivo no Sul.
A pauta de reivindicações com oito itens (veja abaixo) foi apresentada e detalhada ao secretário de Política Agrícola do ministério, Neri Geller. O secretário informou que muitos dos pedidos já estão sendo solucionados. É o caso da recomposição dos estoques de milho do governo federal. A estimativa é de que o contrato de opção de 2 milhões de toneladas seja lançado em fevereiro ou no início de março.
– Precisamos resolver esses gargalos que ainda afetam os nossos produtores – enfatizou o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, Valdecir Folador.
O setor pede ainda agilidade no projeto de lei de integração.
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Na lista
Com as medidas, objetivo é evitar que os problemas enfrentados ao longo do ano passado voltem a se repetir:
Inclusão da carne suína na Política de Garantia de Preços Mínimos
Investimento no Programa Nacional da Sanidade Suídea
Adoção do Sistema de Contrato de Opção de Compra de Milho
Apoio à aprovação do projeto de lei de integração
Regulamentação da liberação de recursos públicos para novos investimentos em suinocultura
Garantia de abastecimento interno de milho através da recomposição dos estoques públicos
Ampliação da oferta de milho para venda balcão e do limite de compra por suinocultor
Renegociação das dívidas dos suinocultores