Hollywood surpreende. Não bastasse o deslocamento de atores e roteiristas renomados para séries de TV, agora é a internet que está canalizando recursos milionários e grandes astros para produções exclusivas.

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Na última quinta estreou a nova série da Netflix (site que transmite vídeos via internet para assinantes), Orange is the New Black, com os 13 episódios iniciais sendo disponibilizados ao mesmo tempo na plataforma digital e com a segunda temporada confirmada antes mesmo da estreia.

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Orange reúne em seu elenco a produtora-executiva Jenji Kohan, criadora de Weeds, seriado que terminou ano passado depois de oito temporadas; Taylor Schilling, que atuou no grande vencedor do Oscar de 2012, Argo; Jason Biggs, protagonista da franquia de filmes American Pie; e Laura Prepon, que interpretava Donna na série That’s 70’s Show, responsável por projetar Mila Kunis, Topher Grace e Ashton Kutcher ao estrelato.

A estreia faz parte da estratégia da empresa de crescer como produtora. Ted Sarandos, responsável pelo setor de criação de conteúdo, declarou tanto à revista Hollywood Reporter quanto ao jornal britânico Huffington Post que a Netflix pretende dobrar seu número de produções em 2014.

Nada mais natural depois do grande sucesso de House of Cards, seriado com tema político e que tem como protagonista Kevin Spacey, vencedor do Oscar de Melhor Ator pela sua atuação em Beleza Americana, em 2000.

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Para todos os públicos

Com mais de 1 milhão de assinantes no Brasil e 36 milhões em todo o mundo, a empresa tem em vista a expansão de seu catálogo para explorar novos nichos de público.

O formato escolhido para os programas é o seriado, que garantiu à televisão seus maiores sucessos nos últimos anos, com megaproduções como Game of Thrones, Boardwalk Empire e Roma, que nada ficam a dever ao cinema em termos de elenco, seja pela qualidade ou pela quantidade de personagens, efeitos especiais ou orçamentos milionários.

Boardwalk Empire, série sobre gangsters dirigida por Martin Scorsese e com Steve Buscemi como protagonista, foi anunciada pelo New York Post como a mais cara de todos os tempos. Só o episódio piloto teria custado US$ 50 milhões.

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Outro nicho que a Netflix pretende explorar é o infantil. As crianças ganharão até o final do ano uma série que continuará a história do longa da Dreamworks Turbo. O filme, que conta a história de uma lesma que sonha se tornar corredora, faz sua estreia nesta sexta nos cinemas.