Com ideias de negócios que precisam de um investidor para sair do papel e se transformar em empresas de sucesso deve-se ter cuidados extras. O empreendedor precisa fazer a lição de casa e construir um plano de execução consistente. Para isso, é necessário conhecer bem quatro pessoas antes de abordar qualquer investidor.
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A primeira é um bom sócio. Empreendedores solitários tendem a não levar em consideração todos os pontos de vista em suas decisões. Um sócio comprometido, com competências complementares e que se envolva na gestão do negócio, pode evitar decisões erradas e ajudar a aproveitar oportunidades camufladas.
A segunda pessoa, a peça-chave do jogo, é o cliente. Surpreende-me a quantidade de empreendedores que nunca falou com o cliente que quer atingir. Sem entender quem é o cliente, onde ele está e como toma suas decisões, o empreendedor não conseguirá saber se está diante de uma boa oportunidade de negócio, nem construir uma visão de longo prazo e vendê-la a quem quer que seja.
Outra figura importante é o contador. Deve-se escolher com calma quem cuidará da contabilidade da empresa. O contador deve ser o braço direito dos executivos, e sua contratação, encarada como o início de uma parceria, e não uma obrigação. Ele deve estar com o empreendedor desde a construção do modelo de negócios, repassando segurança e conhecimento.
Por fim, é necessário o auxílio de um advogado. Um bom escritório de advocacia pode ajudar o empreendedor em praticamente todas as esferas do negócio. Do direito trabalhista ao societário, todas as áreas devem ter o suporte de um profissional especializado.
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Só após conhecer essas quatro pessoas, escolher com quem trabalhar e convencê-las de que estão diante de uma boa oportunidade de negócio, é que o empreendedor deve abordar um investidor. Depois dessa jornada, o projeto estará bem mais maduro, e as coisas fluirão de forma mais natural – podendo, até mesmo, atrair investidores espontaneamente.