Quatro meses após assumir o cargo, o procurador-geral da prefeitura de Brusque, Mário Wilson da Cruz Mesquita, foi exonerado do cargo nesta segunda-feira.
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Em texto publicado em seu Facebook na tarde desta segunda-feira, ele alega que a exoneração ocorreu por ter se recusado a dar um parecer favorável à dispensa de licitação para a contratação de um instituto que estaria implantando um programa de modernização da gestão administrativa no Executivo.
¿Durante o procedimento interno adotado pelos servidores e pelo genro do prefeito,tomei conhecimento de que essa empresa já estava atuando dentro de vários órgãos da Prefeitura e que a realização de tal procedimento serviria tão somente para simular e possibilitar o pagamento de R$ 1.176.000,00 ao instituto¿,escreve.
Diante da situação, o agora ex-procurador diz ter procurado o prefeito Jonas Paegle (PSB) para denunciar a situação e informado que estava dando parecer contrário à proposta.
¿Contudo, o Prefeito, no afã de defender os interesses pessoais do genro, não acatou a necessidade de se realizar um processo administrativo para investigara atuação irregular de tal Instituto e, na data de hoje, publicou sorrateiramente a portaria de minha exoneração¿, relata Mesquita.
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A reportagem procurou a Secretaria de Comunicação da prefeitura, mas não obteve retorno até a noite desta segunda-feira.
Confira a íntegra do texto do ex-procurador: