O interesse do Criciúma em entrar com uma ação na Justiça contra o Figueirense, caso termine a Série B na 17ª, para evitar o rebaixamento, foi rebatida pelo procurador do TJD-SC Mário Cesar Bertoncini, em participação no Estádio CBN Diário, na noite desta segunda-feira, no Fort Atacadista, em Palhoça.

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Ao ser questionado pelo comentarista Rodrigo Faraco se havia algum fundamento jurídico que pudesse dar ao Criciúma ganho de causa, Bertoncini explicou:

– Primeiro a gente tem que deixar claro: quando começa o campeonato o regulamento é para todos, não são regras exclusiva para uma ou outra situação. A questão do WO já foi debatida a exaustão e esse processo já foi encerrado, com o Figueirense punido com a pena em dinheiro e a perda dos pontos da partida contra o Cuiabá. Se o Figueirense depois desse julgamento tivesse mais um WO, aí sim ele cairia para divisão anterior e o campeonato se resumiria a 19 equipes. Caso esse segundo WO fosse até a rodada 35, os resultados seriam anulados todos. Se fosse na rodada 35, 36, 37 e 38, os resultados seriam mantidos para evitar fraude – conta Bertoncini.

A explicação continuou utilizando o julgamento de Cláudio Honigman, ex-mandatário alvinegro, que enviou uma carta à CBF pedindo o abandono do clube da competição quando ele não possuía mais poderes.

– Ele também não apresentou defesa e o STJD já disse que aquele pedido desistência dele não foi aceito porque ele não tinha poderes para tal. Se fosse uma semana antes, ele ainda estava no poder e aí sim o Figueirense sujeitaria a perder dois anos de inscrição e voltaria duas séries abaixo. Então o Criciúma pode procurar teses e tal agora, então se houvesse um furo que o Criciúma pudesse explorar não seria esse porque não há nenhum fato novo.

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