O procurador da República Eduardo Barragan, do Ministério Público Federal (MPF), preferiu silenciar e não comentar as declarações do empresário Aliator Silveira, da Hantei, responsável pelo projeto do Parque Hotel Marina Ponta do Coral, em Florianópolis.

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Silveira questionou a postura do procurador de ter enviado um e-mail ao representante do Movimento Ilha Verde, Lúcio Dias da Silva Filho, avisando e pedindo a ele a divulgação de uma decisão judicial que envolve o licenciamento do projeto, conforme mostrou o DC na edição desta quinta-feira.

A reportagem tentou por dois dias conversar com Barragan. Na tarde desta quinta-feira, por meio da assessoria de imprensa do MPF, ele disse que não daria nenhuma declaração a respeito.

Apesar das críticas e o descontentamento com o representante do MPF, a empresa não pretende levar adiante o episódio do e-mail.

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Haverá recurso pela Hantei no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, contra a decisão da juíza da Vara Federal Ambiental, Marjôrie Cristina Freiberger Ribeiro da Silva.

A magistrada determinou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) assuma o licenciamento do empreendimento, que até então vinha sendo feito pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma).

O projeto Parque Hotel Marina Ponta do Coral foi orçado em R$ 300 milhões e conta com um complexo hoteleiro, turístico e de lazer com 4,9 hectares de área útil em terra e, no mar, com uma marina flutuante, um píer de 175 metros e 247 vagas para barcos.

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