A retomada da distribuição e a normalização do abastecimento no gás natural provocou filas nos postos de combustíveis de Criciúma no início da manhã desta quarta-feira.

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Dezenas de motoristas procuraram os estabelecimentos que estavam sem fornecer o gás natural veicular desde o último dia 23 de novembro, devido ao rompimento do gasoduto da TBG, em Gaspar, Norte do Estado.

De acordo com proprietários de postos, não houve restrições na distribuição do combustível e o movimento deve ser intenso durante o dia, já que o gás natural veicular é considerado a opção mais econômica em relação à gasolina e ao álcool.

Indústria

A situação também começa a ser normalizada nas indústrias cerâmicas, outro setor atingido pelo corte no fornecimento. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Criciúma e Região (Sindiceram), Otmar Müller, os prejuízos do setor ainda precisam ser levantados, já que algumas indústrias voltaram a utilizar o gás liquefeito de petróleo (GLP) em substituição ao gás natural.

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– O que se pode dizer é que o setor deixou de faturar R$ 4 milhões por dia devido ao corte – ressaltou.

A produção das indústrias cerâmicas deve ser normalizada em quatro dias, já que os fornos foram desligados e precisarão de ajustes com a retomada do abastecimento do gás natural.

Pela manhã, apenas a unidade Portinari da Cecrisa S.A. já havia recebido os primeiros metros cúbicos de gás natural.