Nesta quinta-feira, a partir das 10h, quem passar em frente ao Fórum Desembargador Eduardo Luz, de Florianópolis, terá a dimensão do caos vivido no sistema judiciário do país, afogado em meio a milhões de processos protocolados diariamente. O Placar da Justiça, popular “Processômetro“, traz dois contadores: o primeiro com o número de processos que tramitam na Justiça em tempo real; e o segundo com a quantidade que não deveria estar no Judiciário se órgãos públicos e empresas garantissem os direitos dos cidadãos.

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O objetivo é alertar a população para o problema, que pode ser solucionado com a mudança de cultura de levar tudo direto à Justiça antes de tentar conciliação. Somente em Santa Catarina, tramitam hoje 2,3 milhões de processos no primeiro grau de jurisdição e 120 mil no segundo grau.

Movimento Não deixe o Judiciário parar

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O Placar da Justiça é uma ferramenta inédita que faz parte do Movimento Nacional Não deixe o Judiciário parar. Lançado em agosto deste ano, o estudo permitiu mapear os setores que mais congestionam a Justiça entre os 100 maiores litigantes. O levantamento foi realizado em 10 estados e no Distrito Federal e apontou que em oito Unidades da Federação o Poder Público é o setor que mais congestiona o Judiciário, seguido pelos setores financeiro e de telefonia. A pesquisa traz dados inéditos de 2010 a 2013.

Nas redes #nãodeixeoJudiciárioparar

Com grande interação digital, o movimento tem como principais metas desenvolver ações junto aos grandes litigantes e propor soluções para descongestionar a Justiça. O movimento pretende envolver e engajar a sociedade na busca por uma Justiça mais ágil.