A falta de segurança é apenas um dos problemas enumerados por quem frequenta a rodoviária de Blumenau: não há restaurante, farmácia ou caixa eletrônico 24 horas, os banheiros estão em condições precárias, os assentos estão quebrados e, em dias de chuva, é fácil encontrar goteiras.

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Outra reclamação, a principal dos 14 taxistas que trabalham no local, é a grande quantidade de mosquitos. O taxista Ney Carlos Ghiggy diz que os clientes chegam a chamar carros de outros pontos para não ter que dividir a corrida com os pernilongos.

– Outro dia, duas mulheres entraram no carro e saíram em seguida reclamando que estavam sendo atacadas por pernilongos. Fiquei com vergonha. Acabei perdendo cliente literalmente para os insetos – lamenta.

Sidnei Luiz de Souza, também taxista, questiona o uso das taxas de embarque. Para ele, o valor que é recolhido não é aplicado corretamente:

– Quanto será que é arrecadado e quanto realmente é usado para manter este prédio? Muitas de pessoas embarcam todos os dias. Para onde vai o dinheiro de todos?

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A professora aposentada Elonir Ribeiro disse que o que mais a incomoda é a o aspecto meio sombrio do prédio, que está muito sujo. Para ela, uma limpeza geral, do telhado ao piso, ajudaria bastante:

– O ideal seria uma reforma mesmo, para ficar mais bonita, mais agradável para quem chega ou sai da cidade – disse, lembrando que um restaurante, também seria bem-vindo, já que muita gente fica bastante tempo esperando para embarcar.