Problema em viga causou queda da calçada na abertura do Natal em Joinville, aponta laudo

A queda da calçada na abertura do Natal de Joinville foi causada por um problema em uma viga, segundo o laudo entregue à Polícia Civil. Pelo menos 33 pessoas ficaram feridas no acidente, que aconteceu em 22 de novembro próximo a prefeitura.

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De acordo com o delegado Fabio Baja, responsável pela investigação, a viga foi construída na década de 1970 e o laudo apontou que essa estruturou girou. Com isso, a laje e a calçada que estavam em cima caíram e fizeram um “v”, derrubando as pessoas no rio Cachoeira.

Além do laudo, o delegado também ouviu o secretário de infraestrutura e mais sete engenheiros que trabalham nas obras em Joinville. Segundo a investigação, houve uma alteração na calçada durante as obras de macrodrenagem para acessar o canal do rio Mathias e instalar uma comporta.

– O que a atual gestão fez foi colocar uma laje sobre os buracos, apoiada na calçada antiga e na comporta. Segundo eles, não haveria como apurar esse defeito na viga, se é que pré-existiu algum, porque ela estava inacessível – explica Baja.

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O delegado também afirma que ainda não é possível dizer que alguém tenha agido com dolo ou negligência para causar o dano à calçada e às vítimas.

– Neste momento, não é possível responsabilizar ninguém. Por enquanto, a causa foi a rotação de uma viga antiga sobre a qual estavam apoiadas as lajes com as pessoas em cima – aponta.

Polícia ainda quer ouvir mais vítimas

O delegado também ouviu parte das vítimas, mas pretende colher o depoimento das demais antes de entregar o inquérito ao Ministério Público. Foram 33 pessoas levadas para hospitais públicos, além de outras vítimas encaminhadas para unidades particulares.

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A Polícia Civil não conseguiu encontrar todas as pessoas que ficaram feridas na queda da calçada e pede àquelas que ainda não foram ouvidas para entrarem em contato pelo telefone (47) 3481-2101.

Para concluir o inquérito, também são necessários documentos que foram solicitados à prefeitura e talvez seja necessário ainda realizar um laudo complementar, segundo o delegado.

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