A nova onda de explosões a bancos constrange mais uma vez a cúpula da segurança pública catarinense. Nesta sexta-feira, o delegado geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, garantiu que a polícia identificou alguns criminosos responsáveis pelos últimos ataques no Estado e que “prisões são questão de dias”.
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– É uma preocupação constante esses ataques. A nossa força-tarefa com a Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) está funcionando a todo vapor e vamos ter confrontos sejam quantos eles surgirem – declarou o delegado geral ao comentar sobre o ataque a São José do Cedro, no Extremo Oeste, na madrugada desta sexta-feira.
Apenas no começo deste ano a Deic passou a intensificar a investigação sobre os assaltantes que usam dinamite para explodir caixas eletrônicos. No dia 15 de fevereiro, a Deic se antecipou e flagrou uma quadrilha dentro do Banco do Brasil de Penha antes da explosão. Houve tiroteio, um bandido morto e três ladrões presos. Outros dois criminosos conseguiram fugir.
Bando levou R$ 800 mil no Sul
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Sobre os assaltos a bancos no Sul do Estado sem explosivos ocorridos nos últimos dias, o delegado geral disse que a suspeita é que os autores integrem quadrilhas do Rio Grande do Sul. A desconfiança seria por causa do sotaque dos bandidos.
Na quinta-feira, em Forquilinha, bandidos renderam familiares do gerente do Banco do Brasil e o obrigaram a entregar grande quantidade de dinheiro. Segundo o delegado Aldo, foram roubados cerca de R$ 800 mil nesse assalto. Os criminosos fugiram e ainda não foram identificados.