Um tribunal de Tóquio aceitou nesta sexta-feira o pedido da Procuradoria de ampliar a detenção do ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, até 10 de dezembro, após sua detenção em 19 de novembro por malversação, informou a imprensa local.
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Nesta data, Ghosn – destituído de seu cargo de presidente dos conselhos de administração da Nissan e Mitsubishi Motors, mas continua sendo presidente executivo da Renault – será libertado sem acusações ou será acusado.
Ghosn, de 64 anos, pode virar réu, mas mantido em liberdade até o julgamento, ou continuar preso durante todo o processo.
A Procuradoria suspeita que Ghosn omitiu da Receita parte de suas renda, estimada em aproximadamente 5 bilhões de ienes (38 milhões de euros) durante cinco anos a partir de 2011.
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Segundo a imprensa japonesa, ele teria feito isso nas três declarações fiscais seguintes, motivo pelo qual o montante ultrapassaria 8 bilhões de ienes, sem incluir os 4 bilhões de lucro das suas ações.
* AFP