Principal promessa de Udo Döhler para a educação, tablets só virão no segundo semestre

A promessa que marcou o programa do prefeito Udo Döhler (PMDB) para a educação, a compra de tablets para estudantes da rede municipal de ensino, de laptops para os professores e de lousas digitais para escolas não saiu do papel neste primeiro semestre de governo – a proposta garantia que alunos de pelo menos três escolas estariam usando tablets até junho.

Leia a seguir como está o andamento das promessas do prefeito Udo Döhler para a educação:

Implantação do programa Educação Plena, oferecendo no contraturno aulas de reforço escolar e oficinas de artes, esportes e informática.

O que diz a Prefeitura: o projeto piloto começará pela escola municipal Virginia Soares, no bairro Floresta.

Contraponto: embora o projeto piloto deva começar no segundo semestre, ainda não há previsão do cronograma de mudança das escolas municipais para o programa de educação plena.

Dar um tablet para cada aluno da rede municipal, um laptop para cada professor e uma lousa digital por escola.

O que diz a Prefeitura: em junho foi feita a compra de 4 mil tablets que serão distribuídos em quatro escolas da rede municipal de ensino.

Contraponto: o prefeito Udo Döhler (PMDB) havia se comprometido a colocar em prática um programa-piloto dos tablets para estudantes até o fim do primeiro semestre de 2013. A ideia era dar o equipamento eletrônico para estudantes de três escolas municipais, mas a licitação para a compra dos equipamentos atrasou e só foi lançada em junho. A intenção da Prefeitura de Joinville é iniciar o programa até o final do ano. Não há fonte definida para a compra dos demais aparelhos.

Construir seis novos CEIs.

O que diz a Prefeitura: obras em andamento em 4 CEI’s (Centro de Educação Infantil São Domingos, Centro de Educação Infantil João Bernardino, Centro de Educação Infantil Morro do Meio, Centro de Educação Infantil João Medeiros)

Criar três oficinas nas escolas: as Oficinas do Saber (aulas de artes e cultura), o Sabe Tudo (aulas de informática) e o Território Jovem (atividades físicas).

O que diz a Prefeitura: projeto-piloto começará pela escola municipal Virginia Soares, no bairro Floresta.

Contraponto: o projeto-piloto deve começar a funcionar no início do segundo semestre, mas ainda não há data prevista de quando será extendida para todas as escolas.

Ampliação da rede escolar, com a construção de novas escolas e melhoria das unidades existentes.

O que diz a Prefeitura: em andamento construção da escola Escola Municipal Thereza Mazolli. Obras e melhorias em Escolas e CEI’s que sofreram interdição pela vigilância sanitária.

Abrir as escolas aos fins de semana para à comunidade, com apoio das Associações de Moradores e APPs.

O que diz a Prefeitura: em andamento conversações com associações e APPs. Algumas escolas já abrem nos finais de semana.

Aumentar a oferta de pré-escola, incentivando convênio com instituições comunitárias, mantidas por Associações de Moradores, ONGs e Igrejas.

O que diz a Prefeitura: em análise.

Contraponto: não houve nenhuma movimentação neste sentido no primeiro semestre de governo.

Ampliar convênios com creches comunitárias e estimular a criação de mais vagas em associações e entidades para absorver parte do déficit de vagas existentes.

O que diz a Prefeitura: conforme lei 7.408/2013, aprovado pela Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Joinville celebrou convênio com o Instituto Ajorpeme para acréscimo de 325 crianças de 0 a 5 anos em novos 7 Centros de Educação Infantil (CEIs).

Contraponto: o convênio com a Ajorpeme foi criado para substituir as creches filiadas à Ajocedi e não conseguiu contemplar todas as entidades. Das mais de duas mil crianças que eram atendidas pela Ajocedi, somente 325 estão frequentando alguma creche pelo Instituto Ajorpeme. As outras unidades não apresentaram a documentação necessária.

Criar programa de ensino profissionalizante.

O que diz a Prefeitura: em análise

Contraponto: até agora não há projeto, nem previsão de quando o programa será colocado em prática.