A promessa que marcou o programa do prefeito Udo Döhler (PMDB) para a educação, a compra de tablets para estudantes da rede municipal de ensino, de laptops para os professores e de lousas digitais para escolas começou a sair do papel. Ao fim do primeiro ano, o governo peemedebista entregou quatro mil tablets para alunos de sete escolas e 200 notebooks para os professores – ainda não há lousa digitais. No segundo ano, Udo promete, pelo menos, a compra e entregue de 15 mil tablets, três mil notebooks e das primeiras lousas digitais.
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Leia a seguir como está o andamento das promessas do prefeito Udo Döhler para a educação:
Implantação do programa Educação Plena, oferecendo no contraturno aulas de reforço escolar e oficinas de artes, esportes e informática.
O que diz a Prefeitura: Ampliação de escolas em fase de elaboração de projetos para receber atividades da educação plena. Secretaria de Educação já trabalha, paralelamente, com parcerias que levam atividades de contraturno à quase todas as escolas, como parceria com o Instituto Priscila Zanetti (que proporciona aulas a 240 alunos da periferia), oferta de aulas de vela e iatismo junto ao Iate Clube a escolas da zona Leste, além de projetos de dança, música, artes, esportes e reforço escolar em diversas unidades.
Contraponto: a Prefeitura está atrasada na promessa. A ideia inicial era de que fosse lançada até o fim de 2013, o que não aconteceu. Não há previsão do cronograma de mudança das escolas municipais para o programa de educação plena.
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Dar um tablet para cada aluno da rede municipal, um laptop para cada professor e uma lousa digital por escola.
O que diz a Prefeitura: Foram entregues quatro mil tablets em 2013 a sete escolas. Em processo de entrega de três mil notebooks a professores até fevereiro de 2014 e das primeiras lousas digitais. Também em processo a solicitação de mais 15 mil tablets junto ao Governo Federal.
Contraponto: no dia 27 de setembro de 2013, o prefeito Udo Döhler (PMDB) começou a cumprir parcialmente sua promessa. Foram distribuídos quatro mil tablets em sete escolas municipais e 200 notebooks. Os dispositivos possuem software desenvolvido pela própria Prefeitura de Joinville e uma outra parte desenvolvida pelo Ministério da Educação. Aos professores dos colégios, foi dado um notebook para que o trabalho seja facilitado. Os pais dos alunos assinaram um termo de referência para que as crianças pudessem levar os tablets para casa. O programa prevê a entrega dos tablets para estudantes do ensino fundamental, dos 6º aos 9º anos.
Agora, a intenção da administração municipal é distribuir três mil notebooks para todos professores em aula até o começo de fevereiro. Ainda há o pedido para mais 15 mil tablets no ano que vem. Mesmo assim, ainda não há previsão de quando os aparelhos serão entregues para o restante dos alunos de colégios públicos de Joinville.
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Construir seis novos CEIs.
O que diz a Prefeitura: O CEI Meu Pequeno Mundo foi entregue em 2013. Têm ordem de serviço ou já estão em construção, com entrega em 2014 (6): Morro do Meio, Ulysses Guimarães, João Medeiros, Azaléia, João Bernadino, São Domingos. Em licitação (8): Padre Roma, Vila Nova, Catoni, Laercio Beninca, Santa Bárbara, Maria da Graça.
Criar três oficinas nas escolas: as Oficinas do Saber (aulas de artes e cultura), o Sabe Tudo (aulas de informática) e o Território Jovem (atividades físicas).
O que diz a Prefeitura: As três oficinas já tem atividades desenvolvidas nas escolas atualmente. Aquisição de 60 laboratórios de informáticas e criação de Feira de Ciências, Tecnologia e Educação com atividades em sala de aula, por exemplo, fazem parte do Sabe Tudo. Programa de bibliotecas comunitárias e atividades de prevenção às drogas, estímulo à ética e cidadania entram nas Oficinas do Saber. Abertura das quadras esportivas às comunidades integra O Território Jovem.
Ampliação da rede escolar, com a construção de novas escolas e melhoria das unidades existentes.
O que diz a Prefeitura: Conclusão da Escola Thereza Mazolli, no Jardim Paraíso. Em projeto nova escola na zona Sul (no Jardim Edilene, Paranaguamirim), além de reformas e ampliações em fase de projeto nas unidades já existentes para receber o contraturno.
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Abrir as escolas aos fins de semana para à comunidade, com apoio das Associações de Moradores e APPs.
Aumentar a oferta de pré-escola, incentivando convênio com instituições comunitárias, mantidas por Associações de Moradores, ONGs e Igrejas.
O que diz a Prefeitura: Ampliação de 1,5 mil vagas na rede própria e compra de 2,7 mil vagas da iniciativa privada, além de parceria com os institutos Ajorpeme e Tricolor.
Ampliar convênios com creches comunitárias e estimular a criação de mais vagas em associações e entidades para absorver parte do déficit de vagas existentes.
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O que diz a Prefeitura: Aberto edital para compra de 2,7 mil vagas na rede privada, totalizando mais de três mil vagas com parcerias com institutos e em processo chegar a mais cinco mil vagas, por meio de compra e parcerias, no próximo ano.
Contraponto: o convênio com a Ajorpeme foi criado para substituir as creches filiadas à Ajocedi e não conseguiu contemplar todas as entidades. Das mais de duas mil crianças que eram atendidas pela Ajocedi, somente 325 estão frequentando alguma creche pelo Instituto Ajorpeme. As outras unidades não apresentaram a documentação necessária.
Criar programa de ensino profissionalizante.
O que diz a Prefeitura: Criação da Universidade do Trabalhador, junto à Fundamas. Reedição do Pró-Jovem, programa que oferece capacitação profissional a alunos da Educação de Jovens e Adultos.